Detalhes à Mostra



Espectáculos 

24 Jan – sexta – 21h30 – Teatro Helena Sá e Costa 
Rebajas - Teatro a Quatro  
ESPECTÁCULO CANCELADO POR MOTIVOS DE SAÚDE

Texto: Cecília Ferreira
Encenação e Interpretação: Catarina Santos, Isabel Carvalho, Joana Magalhães, João Costa
Figurinos: Teatro a Quatro
Cenografia: Carina Gaspar
Luz e Som: Luís Silva


Johny Silva Lê dê á, é o nome da empresa de Jonhy Silva, um vendedor ambulante que anda de cidade em cidade, com uma carrinha de caixa aberta, a vender mulheres em saldo. Enquanto estas fazem “demonstrações das suas habilidades domésticas, e etc.” Jonhy Silva vai desenvolvendo o seu leilão, a partir das licitações do público.
 

Tendo como pano de fundo a ideia dos leilões que se efectuam nas feiras mais populares, procura-se abordar, com comicidade, ironia e com a ajuda do público, a ideia de Mulher-objecto e o tráfico de seres humanos.


24 Jan – sexta – 21h30 – Café Concerto da ESMAE 

Concerto - Fado em Trio
 

Bernardo Soares - Piano
Flora Miranda - Voz
Ricardo Casaleiro – Percussão


O Fado é o ponto de partida para este projecto. Mas será que vamos ouvir cantar o Fado como todos o conhecemos? É uma pergunta à qual cada um poderá responder, intimamente, à medida que o concerto for decorrendo. É certo que os míticos “ Casa da Mariquinhas” e “Barco Preto” fazem parte do reportório do Trio, mas, acautelem-se os mais puristas – não esperem ouvir o convencional. Aqui o fado é apenas o mote – música sem barreiras nem fronteiras é o objectivo que nos propomos atingir.


25 Jan – sábado – 17h00 – Teatro Helena Sá e Costa
Comer a língua - Teatro do Frio


Texto Original: Regina Guimarães
Direção Artística e Encenação: Catarina Lacerda
Direção Plástica: Ana Guedes
Direção Musical: Jorge Queijo
Interpretação: Susana Madeira
Design Gráfico: Susana Guiomar
Produção Executiva: Sílvia Carvalho
Produção: Teatro do Frio
Comer a Língua é um espetáculo criado a convite do Serviço Educativo de Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, em coprodução com o Teatro
do Frio e o Serviço Educativo do Teatro Municipal Maria Matos.




Comer a Língua é pano para mangas:
Quem come chora por mais!
Por palavra diferimos
De outras vozes animais.
E pelo gosto da fala
É que a gente se faz gente,
Amando perdidamente
Tudo quanto não nos cala.
Com texto original de Regina Guimarães, este é um espectáculo dirigido a crianças a partir dos 7 anos e para toda a família, em que a língua portuguesa se mostra na sua complexidade, revelando a sua abertura a múltiplas influências culturais e a sua capacidade plástica de mutação. Uma língua pensante, cantante, língua viva.
Uma língua para ouvir, dizer, cheirar e comer. Sentir e fazer sentir. Crescer e querer crescer.

 

25 Jan – sábado – 21h30 – Teatro Helena Sá e Costa
Debate - As Fábricas de Cultura


Procurando contribuir para a sedimentação das novas dinâmicas culturais da cidade, o Teatro Helena Sá e Costa promove conjuntamente com a ESMAE, um debate em torno do conceito de “Fábricas de Cultura”.

Pretende-se com esta iniciativa auscultar a comunidade e discutir o presente e o futuro da criação contemporânea, sempre associada à cidade onde floresce e às escolas e centros de formação que as ajudam a emergir.



Convidados:


Professora Doutora Rosário Gâmboa – Presidente do Instituto Politécnico do Porto

Dr. Francisco Beja – Presidente ESMAE

Nuno Carinhas – Diretor Teatro Nacional S. João

Representante da Fábrica da Rua da Alegria – a designar


Moderação: Amilcar Correia (Jornalista Público/ Editor On-Line Suplemento P3)
 



26 Jan – domingo – 21h30 –Teatro Helena Sá e Costa
O gene do corvo - Teatro da Palmilha Dentada e TIPAR


Texto, encenação e cenografia: Ricardo Alves
Interpretação: Nuno Preto
Corvos: Sandra Neves

 


As formalidades escondem coisas. É necessário desmonta-las para chegar a percebe-las. De cada vez que alguém diz que todos os políticos são ladrões morre, de tristeza, uma fadinha da democracia. E morre de tristeza porque todas as simplificações são assassinas. Há políticos ladrões, há políticos corruptos, há incompetentes, feios, bonitos, preguiçosos, inspirados, inspiradores ou com desgosto de amor. E o problema, nunca é o homem mas sim a formalidade onde se move. O que principalmente está mal no sistema é o pré sistema de selecção que nos limita as escolhas. Temos que agir muito antes das urnas para não termos que as negar.


30 Jan – quinta 22h00 – Café Concerto da ESMAE
XaTa Poesia Teatral – O Artista - Tenda de Saias


Criação e Interpretação: Tânia Dinis e Xana Miranda
Textos: Pedro Bastos, Jorge Humberto Pereira, Tânia Dinis e Xana Miranda e Sabedoria Popular
Música: Hugo Raro
Vídeo: Jorge Quintela



XaTa Poesia Teatral - O Artista!
O XaTa – Projecto de Poesia Teatral, surge em 2008 e é um trabalho da Associação Cultural – Tenda de Saias. O princípio foi fazer um espectáculo itinerante, em que a poesia fosse o mote, mas também a sabedoria popular, os trava-línguas e provérbios, resultando assim, não num recital convencional de poesia, mas antes numa mostra poética intensa e cheia de sentido de humor, onde todos os espectáculos são diferentes, seja pelos temas ou pelo alinhamento. Tem também, sob o mesmo princípio o XaTa Infantil com vários espectáculos, dedicado a crianças em idade pré-escolar e do 1º ciclo.


Para este Festival trazemos XaTa Poesia Teatral - O Artista. O XaTa do Artista é composto por textos de Pedro Bastos, escritor/poeta Vimaranense com quem colaboramos desde 2011 assim como textos de Jorge Humberto Pereira. Propomos para este dia uma viagem poética sobre o Artista. O Artista de hoje e o artista de ontem. Um espectáculo de in(ter)venção, onde se dá destaque à palavra e à música. Onde não esquecemos a sabedoria popular e os almanaques do Porto, imagem de marca do projecto. Para rir e reflectir, O XaTa de fácil manuseamento, é aconselhado a todos os que ainda se indignam com as coisas do país, da cultura...
Propomos um espectáculo desconcertante e provocatório!
PIM!
A Poesia não é chata mas é XaTa!


 

31 Jan – sexta – 21h30 – Teatro Helena Sá e Costa
Povoar – Pele
 

Interpretação: Grupo de Teatro Comunitário EmComum
Adelino Sousa, Alida Rocha, Angelina Correia, Aurora Mendes, Bruna Nunes, Conceição Mesquita, Elisabete Moreira, Elisabete Sousa, Fernando Lagos, Henrique Ribeiro, Hugo Bonito, Isaura Morais, José Oliveira, Lino Pereira, Mª José Costa, Nicolau Borges, Nuno Colaço, Paula Batista, Sérgio Anjos, Tiago Oliveira
Com a participação: Grupo Coral do Centro Social da Arrábida, Grupo de Dança do CIJ / Centro de Iniciativa Jovem, Grupo de Percussão do CIJ / Centro de Iniciativa Jovem
Criação Coletiva
Direção Artística: Maria João Mota
Direção Musical e Interpretação: Filipe Fernandes, Inês Lapa e Maria Vasquez
Textos: Grupo de Teatro EmComum, Sophia de Mello Breyner Andresen
Figurinos: Cláudia Ribeiro
Assistente de Figurinos: Marta Carvalho
Costureiras: Cândida Teixeira, Cristina Cathou e Cristina Cruz
Apoio ao espetáculo: Miguel e José Teixeira
Registo Fotográfico / Vídeo: Joaquim Pedro Correia
Produção: PELE / ADILO




Partir para um outro lugar, recomeçar...
Na mala levam-se retalhos de vidas, objetos que nos lembram onde ficou o nosso coração e que nos fazem regressar a memórias de outros tempos, às terras que deixámos para trás neste caminho de procurar e arriscar novas vidas.
Povoar uma terra que outrora já foi de mar, de descobertas de mundos, onde fábricas nasceram nos campos e nas matas. Terra de contrastes, terra povoada de bairros de gente com histórias para contar.
Da janela agora vêem-se fábricas entretanto abandonadas, barcos sozinhos à deriva, um baile onde se enterram paixões e saudades dos vizinhos, da partilha, do trabalho…
Esta é uma viagem que se inicia nas memórias da comunidade de Lordelo do Ouro e nos traz ao presente, para nos colocar a questão: Podemos partir para um mundo novo ficando no mesmo lugar?
Povoar é assim a vontade de chegar a uma outra forma de vivermos juntos, um manifesto de mudança, à procura “(…)de um país liberto, de uma vida limpa e de um tempo justo” (Sophia de Mello Breyner Andresen).



A convite da ADILO / Agência de Desenvolvimento Integrado de Lordelo do Ouro a PELE iniciou este projeto, enquadrado no Contrato Local de Desenvolvimento Social, em finais de Março de 2012, desde essa altura que se realizam ensaios regulares com um grupo de adultos da comunidade que deu origem ao EmComum - Grupo de Teatro Comunitário de Lordelo do Ouro. O processo criativo partiu das histórias e memórias partilhadas pelo grupo assim como da vontade de refletir sobre a comunidade e sobre aquilo de que sentiam falta: o sentido de vizinhança. Assim, a partir de objetos pessoais, de textos sobre “o que via, o que vejo e o que gostaria de ver da minha janela” e improvisações coletivas, construiu-se este espetáculo envolvendo várias instituições e coletividades da freguesia.



1 Fev – sábado – 21h30 – Teatro Helena Sá e Costa
G.R.A.S. - Companhia Erva Daninha
 


Direção Artística: Vasco Gomes
Criação e Interpretação: Jorge Lix
Música: João Quintela
Luz: Romeu Guimarães
Produção, textos e apoio à dramaturgia: Julieta Guimarães
Cartaz e ilustração: Rui Vitorino Santos

 


Um mundo, o homem e a sua criação. Um lugar onde as cores são vibrantes, os cheiros são fortes e os sabores intensos. Uma ansiedade de consumo, uma insatisfação dos sentidos, uma obsessão pela satisfação do seu ego. Uma viagem entre o natural e o sintético. Uma manipulação da natureza para nos servir mais, melhor e por mais tempo. Uma centrifugadora de autodestruição onde não há lugar para a poesia ou rosas vermelhas. Uma realidade Generally Recognized As Safe (geralmente reconhecida como segura)

 

2 Fev – domingo – 17h00 – Teatro Helena Sá e Costa
Os Trabalhos de Hércules - Limite Zero
 

Texto: Jorge Constante Pereira
Encenação: Raul Constante Pereira
Cenografia: Sandra Neves e Raul Constante Pereira
Desenho de luz: Pedro Carvalho
Música e Sonoplastia: Carlos Adolfo
Figurinos: Inês Mariana Moitas
Interpretação: Raul Constante Pereira, Ivo Bastos e Raquel Rosmaninho
Construção Cénica: Emanuelle Labattut, Filipe Mendes, Hernâni Miranda, João Loureiro, Inês Mariana Moitas, Rosário Matos, Rui Dias e Sandra Neves
Produção Executiva: Pedro Leitão



Zampano, o dono de um teatro de saltimbancos, ficou sem atores e precisa de encontrar com urgência dois substitutos para interpretarem as personagens principais do espetáculo “Os Trabalhos de Hércules”. Põe um anúncio e aparecem dois candidatos inexperientes, que, à falta de melhor, são aceites pelo dono do teatro.
Seguem-se os ensaios de diferentes partes da história. Percebem-se as limitações do teatro e dos atores, obrigando a improvisos estranhos e a peripécias atribuladas…




Formação



22 Jan - quarta e 29 Jan - quarta– 19h às 22h30 – Fábrica da Rua da Alegria 

Treinos Abertos de Circo - Companhia Erva Daninha
Entrada Livre


 Dirigido sobretudo a profissionais mas aberto também a interessados e curiosos. Um espaço gratuito de treino, troca de experiências e utilização de materiais.

 

23 Jan - quinta e 30 Jan - quinta – 19h às 21h – Fábrica da Rua da Alegria
Aula de Malabarismo - Jorge Lix e Vasco Gomes - Companhia Erva Daninha -
Marcação - julieta@ervadaninha.pt



Dirigido a iniciados, avançados e profissionais. Lecionado por Vasco Gomes e Jorge Lix. Desenvolvimento técnico de várias formas de malabarismo. Inscrição obrigatória. 1ª aula grátis

 

24 Jan – sexta – 18h00 – ESMAE
Aula Palhaço - Clown Lab

Aula aberta

Desde Janeiro de 2010 que o Clown Laboratori Porto obstinadamente se reúne todas as terças e sextas feiras para trabalhar a arte do palhaço. Desses encontros, orientados pelos seus elementos ou por diferentes formadores, já resultaram 3 “Labarets” – espectáculos em linguagem clown em formato cabaret. A vontade de experimentar, de falhar e de ser absolutamente fantástico compõe a tríade mágica que tem transportado os elementos dos Clown Lab numa viagem de quase quatro anos. Desde um grupo informal, disforme e volátil até à formalização legal e apresentação de espectáculos em várias salas do norte do país fizemos um percurso que nos enche de orgulho e em que contamos com a preciosa ajuda do formador quase residente e director artístico de dois dos três “Labarets”, Pedro Fabião. Neste Festival da Fábrica abrimos as portas da nossa sala, partilhada com a Companhia Erva Daninha, e convidamos-vos a assistirem um encontro/aula do Clown Laboratori Porto, orientado por Pedro Fabião.

Quem sabe não assistirão a falhanços redondos e a momentos sublimes?

Palhaços: Alexandre Sá, Ana Madureira, António Lago, Frederico B. Madeira, Hugo Valter Moutinho, Hugo Vieira, Janela Magalhães, João Sá, José Magalhães, Luis Almeida, Marta Costa, Sara Araújo, Vahan Kerovpyan.


Professor: Pedro Fabião
Actor, encenador e formador. 
É director artístico da companhia Rei Sem Roupa.
É coordenador artístico da Operação Nariz Vermelho, o grupo de doutores palhaços profissionais de Portugal, onde trabalha também como palhaço há 10 anos. Tem também a seu cargo a formação e direcção artística do Clown Laboratori Porto. 
Impulsionou a criação no Porto de um grupo de Teatro do Improviso que está activo desde início de 2013. Orienta workshops e aulas de teatro e clown desde 2006 em outras estruturas como Circolando, CITAC, Arte Total, Curso de Interpretação da ESAS e em várias empresas e instituições. 
Assinou a encenação de espectáculos na Companhia Rei Sem Roupa, Circolando (como projecto-satélite) e Clown Lab Porto. Dirigiu dezenas de números de palhaços. Participou como intérprete e criador em produções de várias companhias teatrais e de dança, em Portugal e no estrangeiro.
É licenciado em psicologia, estudando e trabalhando actualmente também com psicodrama.


25 Jan – sábado -16h00 – Fabrica da Rua da Alegria
Olhó Passarinho - Oficina de Fotografia para crianças - Paula Preto
 

Arte no Prato dos f/s - Oficina de Fotografia para crianças
Público | Crianças : 6-9 anos
Duração | 1h30 apróx.
Lotação máxima | 10 crianças



Vamos observar os produtos da horta, conhecer o conceito de profundidade de campo na fotografia e criar esculturas no prato para fotografar e ver de novo. A nossa referência: Edward Weston.



Participação gratuita | Necessária marcação prévia | info@olhopassarinho.com



O Olhó Passarinho é uma marca registada que desenvolve projetos de fotografia, ilustração e teatro explorando as possibilidades pedagógicas, experimentais e documentais da fotografia através da aprendizagem participativa, desenvolvendo-se no sentido de transmitir os aspectos técnicos, formais e composicionais da Fotografia através da prática empírica de oficinas de trabalho que estimulem a imaginação e contribuam para o maior e mais consciente desenvolvimento da cultura visual das crianças.



26 de Janeiro – Domingo - 15h00 e 17h00 - Fabrica da Rua da Alegria

Olhó Passarinho – Oficina de Fotografia para Família - Paula Preto


Escrever com Luz - Oficina de Fotografia para Famílias
Público | Geral
Duração | 1h00 aprox.
Lotação máxima | 12 pessoas por cada sessão



Vamos conhecer o conceito de “tempo de exposição”, desenhar no espaço com luz e registar tudo com a câmera fotográfica. As nossas referências: Picasso e Gjon Mili.

 

Participação gratuita | Necessária marcação prévia | info@olhopassarinho.com
 

O Olhó Passarinho é uma marca registada que desenvolve projetos de fotografia, ilustração e teatro explorando as possibilidades pedagógicas, experimentais e documentais da fotografia através da aprendizagem participativa, desenvolvendo-se no sentido de transmitir os aspectos técnicos, formais e composicionais da Fotografia através da prática empírica de oficinas de trabalho que estimulem a imaginação e contribuam para o maior e mais consciente desenvolvimento da cultura visual das crianças.

 

31 Jan – sexta - 16h00 – ESMAE
Sessão de Introdução ao Teatro do Improviso - Rei sem Roupa


Sessão prática de contacto com algumas das técnicas fundamentais do Teatro do Improviso. Num ambiente confortável e provavelmente hilariante, trabalharemos com exercícios e jogos para agir espontaneamente em cena, criar uma personagem e um espaço sem ideias pré-concebidas, treinar a capacidade de escuta e aceitação das propostas dos parceiros e estabelecer relação dramática/história interessante. Estas são algumas das bases do processo de criação da Companhia Rei Sem Roupa.

PEDRO FABIÃO é actor, encenador e formador. 

É director artístico da companhia Rei Sem Roupa. É coordenador artístico da Operação Nariz Vermelho, o grupo de doutores palhaços profissionais de Portugal, onde trabalha também como palhaço há 10 anos. Tem também a seu cargo a formação e direcção artística do Clown Laboratori Porto. Impulsionou a criação no Porto de um grupo de Teatro do Improviso que está activo desde início de 2013. Orienta workshops e aulas de teatro e clown desde 2006 em outras estruturas como Circolando, CITAC, Arte Total, Curso de Interpretação da ESAS e em várias empresas e instituições. Assinou a encenação de espectáculos na Companhia Rei Sem Roupa, Circolando (como projecto-satélite) e Clown Lab Porto. Dirigiu dezenas de números de palhaços. Participou como intérprete e criador em produções de várias companhias teatrais e de dança, em Portugal e no estrangeiro. É licenciado em psicologia, estudando e trabalhando actualmente também com psicodrama.


1 Fev – sábado - 14h30-18h30 e 2 Fev - domingo - 10h30 e 15h00 - Esmae
Artes de Rua – Perspectivas e Experimentações - Radar 360º
 

Ensinar o teatro de rua é partilhar experiências na arte de comunicar no espaço público.
Aqui encontramos circunstâncias muito específicas, ao nível da concepção e da concretização do projecto artístico. É necessário um estudo rigoroso dos ritmos, escalas e dimensões particulares da " rua ".

O trabalho reparte-se em dois momentos, que andarão sempre interligados: parte teórica:
 

- os fenómenos sociais, económicos e culturais do espaço público
- mobilidade de públicos
- escalas e visibilidades
- pedaços da história do teatro de rua como fontes para a criação contemporânea parte física:
- o estudo do espaço e do corpo no espaço
- construção de imaginários
- a presença física como chave para a comunicação
- a concretização
 

O objectivo será experimentar as ferramentas essenciais que suportam o trabalho de um intérprete de teatro de rua.

Público-Alvo: Pessoas Interessadas na Intervenção Performativa no Espaço Público
Duração: 10 horas

Inscrição: Esta formação é gratuita e os interessados serão seleccionados por carta de motivação.Nº mínimo de participantes: 10 – 20 Participantes

Os interessados devem solicitar a ficha de inscrição para fabricara@gmail.com e remetê-la para o email da companhia até ao dia 26 de Janeiro de 2014: radar.360@gmail.com


Formadores e Currículos:
 

António Oliveira
António Oliveira, nasceu no Porto em 1979.
Criador e intérprete multidisciplinar. A sua formação é repartida nas seguintes áreas: Teatro de Rua (Curso de Especialização Artística em Teatro de Rua – ACE, Porto 2001 Capital Europeia da Cultura e FAIAR – Marselha); Dança (Frequentou o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Forum Dança, Contacto/Improvisação com Dieter Heitkamp e Kurt Koegel, Capoeira e Artes Marciais); Circo (Formação e pesquisa intensiva na área especifica do malabarismo e manipulação de objectos com Nikolaus Maria Holz, Gandini Juggling Project; na área do Palhaço e na dança aérea através de diferentes técnicas e professores: Armelle Devignon, João Paulo e Sofia Figueiredo.); e Ritmo/Percussão (estudo e pesquisa contínua nos domínios da percussão Oriental, Africana, Brasileira e tradicional Portuguesa).
É membro fundador da RADAR 360º Associação Cultural.



Julieta Rodrigues
Julieta Rodrigues nasceu em Trás-os-Montes em 1977. Actualmente habita no Porto.
A sua formação tem início em 1998, através do Curso Superior de Psicologia, a integração no TUP (teatro universitário do Porto); e a ESMAE (escola superior de música e artes do espectáculo), na área da interpretação.
Desde então tem realizado uma formação contínua nas seguintes disciplinas: Teatro Físico; Interpretação e Composição em tempo real; Pesquisa e Criação Coreográfica Manipulação de Marionetas; Sapateado e Ritmo; Dança contemporânea e Contacto/ Improvisação.
É membro fundador e criador da associação cultural: RADAR 360º, através da qual se tem dedicado ao universo do Circo e Teatro de Rua, passando pelas seguintes técnicas: Andas; aéreos e voltige; noções de malabarismo e manipulação de objectos; e técnica de palhaço.
Como Formadora, tem o CAP, e tem vindo a desenvolver uma pedagogia baseada no trabalho de personagem, espaço e objectos no espaço público – o estudo da rua, do público e do site specific, colaborando em inúmeros projectos de intervenção, de formação e de teatro social destinados a diferentes tipos de públicos (Públicos desfavorecidos e Educação especial)
É membro fundador da RADAR 360º Associação Cultural.
Actualmente integra o Projecto da Operação Nariz Vermelho Como Doutor Palhaço.



1 Fev – sábado – 10h00 e 14h00 e 2 Fev – domingo - 10h00 e 14h00 – Fábrica da Rua da Alegria
Oficina de Construção de Marionetas - Sandra Neves e Teatro da Palmilha Dentada


Oficina de construção de marionetas com recurso a objectos de uso quotidiano.
O desafio desta oficina assenta na criação de personagens a partir da aglomeração de objectos de várias origens, mais ou menos sugestivos, que permitam desenvolver uma marioneta funcional e expressiva.

A construção da marioneta passa pelos processos necessários à união das várias matérias que constituem o corpo (sejam elas o metal, plásticos, cartões, madeiras, etc.) e, por encontrar as melhores soluções para as articulação e movimento que os objectos escolhidos permitem.



Número de participantes: 10
Idades: maiores de 15

Duração: 16 horas
Preço da oficina: 30€
Informações e reservas: 911 725 762 palmilhadentada@gmail.com



Formadora Sandra Neves
Licenciada em Escultura pela FBAUP em 2005. Desenvolve trabalho de desenho e escultura a par de várias colaborações na criação de cenografia, adereços e marionetas para teatro e dança. Trabalha com o Teatro da Palmilha Dentada desde a sua formação. Na área da cenografia e adereços trabalhou em várias produções da companhia Circolando, Astro Fingido, Lufa-Lufa, Teatro Art'Imagem. Trabalhou com o Teatro Regional da Serra do Montemuro, Teatro Municipal da Guarda, Teatro Bruto, Victor Hugo Pontes, Vera Santos. Na criação e construção de marionetas destacam-se os trabalhos desenvolvidos com o Teatro da Palmilha Dentada, Patrick Murys, Limite Zero, Art'Imagem, Mau Artista com o Teatro da Rainha e Teatro de Marionetas do Porto.



Mostra de processo, visitas guiadas e encontros



24 Jan a 2 Fev - quarta a sexta – 18h00 às 21h00

- sábado e domingo - 16h00 às 21h00 - Fábrica da Rua da Alegria


Fábrica de Porta Aberta



- Espaço de convívio e conversa informal, em cada dia uma ou mais entidades do colectivo da Fábrica será o anfitrião do espaço.
- Espécie de exposição.
- Visitas livre a algumas áreas da fábrica.
- Ponto com vídeos promocionais de algumas das entidades que habitam o espaço.


24 Jan a 2 Fev - Fábrica da Rua da Alegria
Cordiforme - Um trabalho em processo de Ana Guedes e Emanuel Santos
 

Cordofones ou Cordófonos é a designação genérica de instrumentos musicais que utilizam cordas. O seu estudo suporta-se na teoria das ondas estacionárias das frequências naturais emitidas, frequências estas que dependem sobretudo de três factores: a densidade, o comprimento e o módulo da tracção a que as cordas estão submetidas. Da vontade do ensaio e da prática, surgiu a oportunidade de construir novas velhas estruturas onde se criam, testam e modelam cordas e seus suportes.
 

Um projecto transdisciplinar, de natureza electroacústica, a habitar a oficina Domingos Médico e/ou espaços adjacentes.

24 Jan a 2 Fev - Fábrica da Rua da Alegria
FÁBRICA (da ALEGRIA?) - Pintura/Instalação - Daniel Eime
CANCELADO


Intervenção artística 
subordinada ao tema FÁBRICA (da ALEGRIA?), num conceito e linguagem bastante pessoal onde será abordada a questão do trabalho em série, de modo fabril, quando o humano passa a ser máquina e máquina, muitos humanos num só.


O trabalho será realizado em modo work in progress durante os dias do festival, dando a possibilidade do espectador poder seguir de perto a realização (e a provável mutação) do mesmo, permitindo uma aproximação a algo que por vezes só recebe como produto final, tal como acontece com os produtos que recebemos das fábricas.


24 Jan – 17h00 – Fabrica da Rua da Alegria
LAV LUR - agência de notícias - Ana Madureira e Vahan Kerovpyan - Ensaio aberto  
Dois jornalistas fornecem as boas notícias. Para isso, usam o movimento, desenhos e um acordeão.
Lotação 30 pessoas- grátis mediante levantamento de bilhetes. 
Informações e marcações - madureirana@gmail.com


25 Jan – sábado - 18h00 – Fábrica da Rua da Alegria
O Ciclo do Linho - Teatro da Marca Branca
 

Ensaio assistido do primeiro momento do próximo espectáculo do Teatro da Marca Branca.
Teatro de papel para todas as idades. 

Duração 13 minutos.
Texto e encenação: Ricardo Alves
Música tradicional portuguesa e tema original de Sérgio Carvalho
Direcção plástica: Sandra Neves
Interpretação: Teresa Alpendurada

 

Ao ritmo do ciclo do linho, as voltas que dá o amor com o tempero das sonoridades da música tradicional portuguesa. Uma narrativa em teatro de papel para plateias intimistas de todas as idades.


Entrada gratuita mediante marcação pelo número 911 725 762 – Lotação 30 pessoas



25 Jan - Sábado e 1 Fev - sábado– 19h00 – Fábrica da Rua da Alegria
 

Visita à fábrica - Teatro da Palmilha Dentada
 

Direcção de Ricardo Alves
Com Ivo Bastos e Nuno Preto

 

Uma visita guiada e dramatizada à fábrica da Rua da Alegria.

Entrada gratuita mediante marcação pelo número 911 725 762 – Lotação 30 pessoas



26 Jan. – domingo - 18h00 – Fábrica da Rua da Alegria

O Inventor de Ideias - Patchwork

Às vezes as invenções nem são objectos, são ideias.


Ensaio assistido de espectáculo para a infância

Texto, encenação e marionetas de Ricardo Alves

Interpretação de João Pedro e Beatriz Frutuoso.

Entrada gratuita mediante marcação pelo número 911 725 762 – Lotação 30 pessoas


Há seis milhões de anos ainda estava tudo por descobrir. Caçava-se com um lança com ponta de pedra e o fogo tinha que ser cuidado para que não se apagasse. Não havia isqueiros nem fósforos. Ainda não se tinham inventado nem os animais de estimação nem os domingos. Nem mesmo o dia dos namorados.
Hoje, tudo o que existe, existe porque alguém o pensou. Foi inventado.
Mas o melhor é que ainda há muito a inventar. Imaginar coisas é a nossa maior riqueza. O nosso super poder.


26 Jan - domingo e 2 de Fev – domingo – 19h00 – Fábrica da Rua da Alegria
Relógio Vigia - Inês Mariana Moitas e Mariana Bacelar


Instalação performativa que cria um percurso pelas linhas de produção da Fábrica, mostrando o que são os valores do empreendedorismo, dinamismo, criatividade e produtividade nacionais.
 

Entrada gratuita mediante marcação pelo número 
911 725 762 – Lotação 30 pessoas


31 Jan – sexta - 18h00 – Fábrica da Rua da Alegria
MITFAHRZENTRALE – os descendentes - Teatro do Frio - Ensaio assistido

Texto: Regina Guimarães
Direção Artística: Rosário Costa
Sonoplastia: Rodrigo Malvar
Interpretação: Helena Silva, João Pamplona, João Pedro Correia
Consultadoria LiveStreaming: Daniel Pinheiro
Direção de Produção: Sílvia Carvalho
Produção: Teatro do Frio

 

Sinopse
“– Falo com os meus botões. E não me desaperto.
– Não sei se isso quer dizer que o mundo é pequeno de mais ou grande de mais para ti.
– O mundo é cão. Quer dizer: quem dera. Quem dera que fosse cão e nos viesse comer às mãos.
– E ferrar as canelas?”


Três portugueses oriundos de diferentes regiões do país combinam encontro através de um sítio da internet para partilhar boleia e custos de viagem desde a Escandinávia até ao país natal.
Entre conversas banais, silêncios e desconfortos; entre discussões, descobertas e acidentes de percurso, partilham memórias, revelam sonhos, trocam pontos de vista e atravessam fronteiras – físicas, pessoais, sociais, culturais.
A viagem faz-se, inscreve-se nas suas histórias já de si inscritas numa História para lá da sua, fá-los viajantes, cientes, cada vez mais, que a vontade de voltar é uma fantasia.
Nunca se volta ao mesmo local.


Three Portuguese born in different parts of the country decide to meet through a website to share a ride from Scandinavia to their motherland.
Between small talk, silences and discomfort; between discussions, discoveries and unpredicted events; they share memories, reveal dreams, exchange points of view and cross physical, personal, social and cultural borders.
The journey makes it self, inscribing it self in their personal history – itself inscribed in a larger History – making them travellers, more and more aware that the will to return is a fantasy.
One never returns to the same place.



Mitfahrzentrale
- plataforma virtual de boleias na Alemanha – é o conceito que está na origem do espetáculo homónimo produzido pelo Teatro do Frio. Assume a viagem e as plataformas de internet para partilha de recursos em viagem,como esqueleto a partir do qual se alicerça a trama dramatúrgica. Mitfahrzentrale é reflexo do questionamento sobre a língua enquanto fenómeno identitário e sobre a viagem como condição humana – remontando à origem e mecanismos de sobrevivência da própria humanidade.



O projeto consubstancia-se em 2 fases distintas mas unificadoras:

1-Criação original de texto dramático escrito por Regina Guimarães, a partir de uma reflexão conjunta e experimentação prática realizada com a restante equipa artística. As vivências de cada elemento da equipa funcionam como embrião à reflexão proposta e à criação dramatúrgica.
2-Ensaios e levantamento de texto aberto ao público, desprovido de construções cénicas, ou luminotécnicas, centrando-se no objeto espetacular em si. Gerando um espetáculo em construção permanente, mutável em cada apresentação, numa viagem pelos caminhos apontados pelo texto e percorrida em simultâneo pelos intérpretes e público.
Convoca para o processo os mecanismos tecnológicos disponíveis para difusão e relação em rede que a internet oferece, catapultando a criação teatral para a dimensão da realidade aumentada.